Aos 21 anos, Malala ganhou o prêmio Nobel da Paz e é símbolo da luta pelos direitos das mulheres e pela educação
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Hoje em dia, não é difícil fazer uma lista com vários nomes de mulheres que conhecemos e que são independentes e fazem suas próprias escolhas de vida. Concorda? No Paquistão, país onde Malala Yousafzai nasceu, a realidade é bem diferente. Como exemplo, em 2008, há apenas dez anos, as meninas foram impedidas de ir à escola por um mês.
Foi lutando contra essa realidade que Malala passou a escrever um blog, relatando o seu cotidiano na cidade onde morava. Em pouco tempo, o “Diário de uma estudante paquistanesa” passou a ter muita repercussão pelo mundo todo.
Até que, em 2012, Malala foi baleada por integrantes do Talibã, um grupo político que domina a região. Isso aconteceu depois da escola, no ônibus que a levava para casa. O ataque teria sido feito por causa do ativismo que ela estava realizando.
Desde então, ela se mudou para o Reino Unido, e passou a ser uma referência da luta pelos direitos da mulher e pela igualdade de gênero. Ela também acredita que a educação é uma ferramenta para empoderar as mulheres. Em 2014, ela recebeu o prêmio Nobel da Paz, que é entregue a pessoas que fizeram a diferença na sociedade.
Conhecendo a Malala
O sonho da estudante Luiza Moura era conhecer Malala, sua inspiração. Desde os 10 anos, quando o pai contou a história da ativista, ela traz a figura da Malala como exemplo de alguém que acredita naquilo pelo qual ela está lutando. Foi então que surgiu a oportunidade de conhecê-la em uma viagem ao México.
A pequena curiosa Beatriz de Queiroga Fonseca, de 10 anos, entrevistou a Luiza para saber mais sobre essa experiência.
Sugestão de leitura
Quer conhecer mais detalhes sobre a vida e a história da Malala? A escritora e jornalista Adriana Carranca escreveu um livro para crianças chamado “Malala, a menina que queria ir para a escola”. Vale a pena procurar na biblioteca da sua escola, da sua cidade ou mesmo perguntar se algum amigo tem. Boa leitura!
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