Por que temos medo de vacinas e injeções?
- Tim Tim Por Tim Tim
- 5 de nov. de 2018
- 2 min de leitura

Tomar uma vacina ou colher um exame de sangue são situações que, definitivamente, não estão na lista das coisas mais agradáveis de fazer. Este pavor por agulhas é normal e muita gente tem ou já teve. O que muda é a quantidade de medo que cada pessoa sente. Em algumas, ele se manifesta de maneira mais intensa, o que chamamos de fobia. Mas o que causa este medo ou esta fobia?
Entendendo o medo
“Colocar uma agulha em contato com o nosso corpo cria um conflito entre a nossa emoção e a nossa razão”, explica a psiquiatra Taís Moriyama, do Instituto Bairral, um hospital especializado em saúde mental. A emoção acredita que aquele objeto pontiagudo é perigoso e pode nos ferir ou causar dor. Nada mais é do que o nosso cérebro avisando que esta situação pode oferecer um risco para o nosso corpo. A razão, por sua vez, defende que será algo bom para a nossa saúde. E, quando a emoção vence esta batalha, o medo aparece.

O medo sempre vem acompanhado pela ansiedade, que faz as nossas mãos suarem, nosso coração acelerar e termos a sensação que vamos desmaiar. Ela pode ser resultado de várias situações do dia a dia, como uma briga com o melhor amigo ou um desentendimento com os pais. Toda vez que estamos em uma situação desagradável, a sensação de ansiedade aparece.
A psiquiatra Taís explica que existem fatores genéticos também, herdados da nossa família. Ter uma mãe, um pai, uma avó ou um tio que são ansiosos aumenta a possibilidade de sermos pessoas ansiosas e termos mais medos e fobias. Por isso, podemos dizer que o medo de agulhas pode estar relacionado a experiências que vivemos ao longo da vida e a heranças genéticas.
Tenho medo. E agora?
A psiquiatra Taís conta que a partir dos seis anos, passamos a lidar melhor com este medo. Ainda assim, 10% das crianças têm fobia de agulhas e injeções. Se você está entre elas, não se preocupe. Existem diversas maneiras de, aos poucos, acabar com este medo intenso. E a melhor forma de fazer isso é procurar a ajuda dos seus pais ou de uma psicóloga como a Taís.
Seja para prevenir doenças, detectá-las ou colocar um ponto final nelas, as injeções e seringas farão sempre parte da nossa vida. Então, devemos focar nos benefícios que elas trarão.
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